



Onde Pára a Justiça ?!
Editorial
Nas últimas semanas por avenidas, ruas e vielas a palavra JUSTIÇA tem sido constantemente incluída no vocabulário de conversa dos fregueses desta união. Com razão aparente, em tom de lamento, agudamente proferida para mostrar indignação, ou simplesmente porque nada mais se pretende senão dar enfase ao seu significado.
As primeiras concepções a respeito da justiça surgiram na Grécia Antiga, através de Platão e Aristóteles, que a definiam como sendo a igualdade proporcional entre cidadãos e reconhecendo-a como sinónimo de harmonia social. Nos dias de hoje, e tendo em conta a situação económica desta autarquia, compreende-se como os filósofos ainda continuam a ter razão.
Onde pára a igualdade quando se gasta o que não se pode em prol de um grupo de interesses particulares e cooperativos? Existirá harmonia social numa comunidade dividida por medos e pressões?
A justiça será Equidade (do inglês fairness), quando trata o cidadão com imparcialidade e igualdade e não o distingue por grupos, classes ou gostos partidários. Representará também bem-estar (do inglês welfare), quando, através da correcta afectação dos recursos, consegue satisfazer as suas necessidades básicas, permitindo, dessa forma, o acesso aos serviços que são seus por direito.
O momento é de reflexão, de análise e de tomada de posição face a um passado que é tão recente como a necessidade de o derrubar. Não se esperam mais ruídos, apenas constatações credíveis e sérias. Não se admitirão mais jogos de poder, farsas encenadas em palco de rua ou assembleias de freguesia apoteoticamente regadas com o cunho de filme de acção de Hollywood.
Finalmente pergunta-se em abono da verdade, como se fará justiça, tendo em conta o dote deixado em herança? Existirão culpados ou apenas renegados?
Que se diga com exactidão, a maior justiça será feita não pelos órgãos supremos, ou seja, pelos tribunais, mas será efectuada pela correcta gestão, pela transparência das acções e por todas as medidas que deveriam ter sido tomadas e nunca foram sequer ponderadas.
Tudo o resto são letras de um fado, que não mais nos comoverá quando se ouvir tocar.

Para quem não conhecia Eduardo Vítor Rodrigues, a reunião na escola EB 2,3 de Grijó foi uma autêntica surpresa. Entrar naquela sala e ver o Presidente da Câmara Eduardo Vitor Rodrigues e o seu Vice-presidente Patrocínio Azevedo a acompanhar o novo Executivo da união de Freguesias Grijó/Sermonde, consistiu na confirmação daquilo que já tínhamos verificado aquando da sua campanha eleitoral. Afinal, não eram apenas promessas, o Presidente Eduardo Vítor preocupa-se, está presente e apoia efectivamente as populações. Os gaienses não estavam habituados a este padrão comportamental, nem a este novo paradigma político…acabaram-se os distanciamentos porque o objectivo do novo Executivo da Câmara será gerir melhor para dar uma melhor qualidade de vida à população do concelho através de uma acção social de proximidade. Para isso, serão implementados dois pacotes de intervenção de emergência social no sentido de auxiliar as instituições de solidariedade ou através das Juntas de Freguesia. Esses pacotes terão como valor total a quantia de 400.000 euros. Estas boas novas não foram os únicos motivos de satisfação para as populações de Grijó e Sermonde. Numa apologia ao modelo de gestão já executado em Sermonde pelo atual Presidente de Junta da nova união de freguesia César Rodrigues, o Presidente da Câmara deu a entender que apoiava totalmente este novo Executivo e mostrou-se solidário perante as dificuldades encontradas. Afirmou que tudo fará para que sejam ultrapassados os graves problemas herdados provenientes da gestão danosa do anterior Executivo. Assim, perante a postura e a forma de trabalhar o poder local do actual Presidente de Junta, Eduardo Vítor não tem medo em salientar que o mesmo merece todo o apoio da Câmara na resolução das dificuldades detectadas. Ainda acrescentou que a situação económica em que se encontram algumas juntas de freguesia do concelho será averiguada com a maior seriedade e responsabilizados os culpados através da entrega dos casos às entidades competentes para o efeito. Acabou a sua intervenção dando conta das prioridades através de três simples palavras: “Escola, saúde e habitação”.
Uma esperança nova nasceu nos corações, iremos fazer deste concelho um farol para o resto do país que anda à deriva, iremos mostrar, uma vez mais, que o exemplo vem do Norte… Perante tudo isto, Senhores Presidentes, o povo responde “presente”!
À chamada do povo,
o Presidente
respondeu “presente”!
É... Destaque
Opinião
Nesta segunda edição do jornal “É…Notícias”, decidimos escolher como tema aglutinador a palavra “Justiça” exactamente porque vem de encontro às últimas novas vindas da Junta da nossa união de Freguesia. Assim, ao longo desta edição, serão debatidas opiniões e pareceres sobre a mesma. Informar, esclarecer a população através de vários prismas será, então, o nosso lema.
Política
Na nossa última edição demos conta do “desvario” orçamental do anterior Executivo que nos trouxe para a uma situação bastante delicada em termos de gestão. A coragem do presente Executivo deve ser seguida pela população: encaremos o problema de frente e sejamos dignos de pedir responsabilizações pelos danos cometidos.
Auditoria
Nos dias de hoje Auditoria, por definição, é um exame sistemático das atividades desenvolvidas em determinada organização ou processo, que tem o objetivo de averiguar se elas estão de acordo com as disposições planeadas e/ou estabelecidas previamente, se foram implementadas com eficácia e se estão adequadas.
Lei Compromisso
Trata-se, como é óbvio, de dívidas das entidades públicas, matéria que a nós cidadãos interessa, pois seremos nós a pagá-las. É bom que nos consciencializemos desta triste realidade cada vez mais comum.
Sendo nós, cidadãos, os pagantes de tais dívidas, naturalmente que assiste-nos o direito de, no mínimo, as conhecer.
Vandalismo
A palavra vandalismo poderá parecer um pouco forte para a nossa realidade, para o quotidiano das nossas freguesias mas, de facto, será a palavra certa para o que tem acontecido nos nossos espaços públicos de lazer. Tanto lamento aquando da destruição da fonte construída indevidamente perto de um património secular e nada se tem comentado relativamente à onda de destruição gratuita que tem vindo a acontecer. Desde bancos partidos a caixotes de lixos, com sapata de cimento, derrubados, eis o lamentável espetáculo com que se depara quem gere e cuida dos nossos espaços públicos. Tal nunca tinha acontecido e, perante a violência dos actos referidos, poderíamos ficar a pensar que o único propósito destas deploráveis actuações consiste apenas na degradação voluntária do material público. Agora ficam umas perguntas no ar: afinal, que motivações terão esses vândalos? Quem serão aqueles que teimam em destruir o trabalho realizado com tanto gosto? Pensem nisto…
Atividades Paroquiais
NOVEMBRO
2 - Dia (sábado) de Fiéis Defuntos, missa às 8h, 9h, e 15h terminando no cemitério com as "vesperas".
3 - Dia de todos os Santos (Domingo)
10 - Magusto Paroquial (15:00h)
17 - Festa do Acolhimento (1º ano catequese)
21 - Vigília de Oração pelos Seminários
23 - Cantata de Santo Agostinho
24 - Festa de Cristo Rei (Adoração ao Santíssimo das 9h-11h)
29 - Festa da Luz (3º ano catequese)