Toda a Informação de Grijó e Sermonde

Finalmente chegou a esperança

 

Os caminhos que percorremos são duros, difíceis e longos, mas acreditamos que se encerrou um ciclo de enganos, de promessas nunca cumpridas, de fogos de artifício a que sempre se seguiram noites escuras.

A história não deve ser vingativa, violenta onde campeie o ódio; mas urge julgar quem nos deveria ter servido com  honestidade.

O voto castiga e é um primeiro sinal, mas não julga. É desonesto mentir e enganar alguém mas é muito mais grave e doloso quem mente e engana um povo…

O que mais me dói é que foram as crianças e os idosos que serviram de escudo e bandeira para uma maneira de fazer “ política “ sem ética, sem sensibilidade, sem honestidade.

A memória não esquece !

Lembram-se da imensa vergonha de gente honrada que se sentiu fortemente humilhada a quem se negou a entrada nas piscinas de Espinho ?

Lembram-se da ida à Madeira e a promessa do Brasil ?

Lembram-se de alguns Passeios da Terceira Idade onde se gastou “ à tripa forra “?

Lembram-se dos porcos no espeto ?

Lembram –se das Piscininhas  para as crianças ? ….

Grijó não merecia tão desumano castigo, tão dura punição, tanta noite escura  onde se congeminavam novas formas de enganar e ludibriar…

Mas deixemos o passado  e que “ os mortos sepultem os seus mortos “ .

Celebremos um dia novo.

Há que unir as mãos da solidariedade para que Grijó  reinicie a sua história de honradez, de progresso e de esperança que, apesar de todas as crises, queremos acreditar e confiar que o Hoje e o Amanhã nos concederão mais paz, mais dignidade, mais transparência, mais bem estar e a alegria de nos sentirmos um povo que segue um caminho novo…unidos às gentes de Sermonde a quem saudamos com amizade e queremos como “ companheiros “ desta nova caminhada, agora iniciada.

Os que o povo escolheu devem alegrar-se pela confiança em vós depositada.

O que vos espera exige uma dose muito forte de responsabilidade, de transparência, uma atitude constante e persistente de serviço generoso e humilde.

Foram eleitos para servir. Aí de vós se vos servirdes do poder que vos foi confiado…

Não queremos promessas balofas e enganadoras.

Digam-nos a verdade pois a ela temos direito.

Ouvi as nossas vozes que reclamam justiça, igualdade de tratamento e dedicai às  crianças, jovens e aos  idosos uma atenção previligiada.

Se estiverdes connosco, como é vosso dever, podeis contar connosco, nesta caminhada que é colectiva.

Nós somos os detentores do poder e se o confiamos a vós é porque acreditamos que precisais dele para servir.

Grande e difícil missão vos espera…

Ânimo, pois não estareis sós…  

 

 

É... Alberto Correia, 22 Out.