EXECUTIVO
EM ESTADO.
DE CHOQUE !

Esclareça-se então ...
Rei morto, rei posto...
Casa roubada, trancas à porta ...
Grão a grão enche a galinha o papo ...
Proverbios populares, fruto da sabedoria do passado, formas de dizer o que deve ser dito mas por outras palavras. No entanto todos eles traduzem o estado actual do pós tomada de posse do executivo da junta e assembleia de freguesia da União Grijó / Sermonde.
Muito se especulou nos ultimos meses sobre a real situação financeira da autarquia de Grijó, admitiam-se desvios, conheciam-se vicios despesistas e “modus operandi” pouco ortodoxos para uma gestão que se esperou tivesse sido consciente nos ultimos 16 anos.
Oficialmente não houve transmissão de poderes, o bom senso do anterior executivo ditou que nada fosse dito a respeito, omitindo e ocultando até à ultima hora documentos de fim de exercicio e resultado liquido de tesouraria.
È oficial a JF de Grijó apresentava ao dia 29/09/2013 um saldo liquido de tesouraria que confirmamos é negativo, e um passivo de exactamente 427.960,16€ (em moeda antiga 85.800 contos) dividido por 86 contribuintes credores que começaram já a reclamar os pagamentos em atraso.
É no minimo macabro pensar que o dinheiro do erário publico em tempo de recessão económica e de assistência financeira externa é vandalizado por gestores incompetentes .
A auditoria que começa a ser preparada ainda esta semana esclarecerá contudo muitos pontos importantes de como era utilizado o dinheiro dos contribuintes e sobretudo quem eram os principais “fornecedores” preferentes cujas facturas pagas e por pagar contribuiam para o ENORME buraco financeiro deixado por herança ao actual executivo.
Importa referir que contabilisticamente receitas e despesas deverão estar reguladas pela lei da correcta afectação de recursos, ou seja a partir de agora será necessária uma engenharia financeira complexa para poder pagar atempadamente a funcionários, cumprir com as obrigações junto a fornecedores de serviços externos básicos como eletricidade, água, telecomunicações e ainda tentar abater o possivel ao passivo que será o maior fardo a carregar nos próximos 4 anos.
E pergunta-se em abono da verdade – Que projectos tem na manga o actual executivo para começar a concretizar? Algo que faça jus ao programa eleitoral proposto?
E responda-se em consonância com a Honestidade e transparência – Equilibrar as contas: diminuindo a despesa, criando medidas de austeridade, eliminando despesismo e combatendo ferozmente o passivo. Lutando contudo pela manutenção dos serviços de proximidade e apoio aos escalões etários mais necessitados de intervenção.
Vozes de revolta se ouvirão, talvez até exista quem negue a verdade, que justifique o injustificavel, ou os que cegos por ideologias politicas se escondam atrás de fantasmas do passado. Uma coisa é certa os números existem, a obra NÃO, a divida existe os recursos para a combater NÃO e quem quiser usar da palavra que se dote de documentos oficiais porque tudo o resto é pura ficção.